Moradores relatam a luta e o começo do Jardim Amanda. Matéria publicada em janeiro de 2015.
Carlão veio da cidade de São Paulo para o Jardim Amanda há mais 25 ano. Praticamente surgiu junto com o bairro, o que mais marcou ele nesse tempo foi o desenvolvimento. “Quando cheguei só tinha a rua dois, nem tinha nenhuma construção, nem o Jardim Amanda na verdade. É marcante você chegar em um lugar que não tem nada e explodir, se desenvolver” diz Carlão, que na memória histórias sobre cada etapa do crescimento do bairro. Lembranças que vem desde 1984.
Assim como muitos outros Carlão tomou conhecimento do loteamento do Jardim Amanda através do programa do Zé Béttio. “Eu vou lá conhecer o Jd Amanda” lembra entusiasmado.
Também lembra, saudoso, “foi o presidente do bairro Antonio do Fumo que trabalhou muito. Carlão era vice-presidente e diz que uma de suas lutas forma a ampliação da escola. O bairro foi crescendo e as crianças aumentando. Fomos em Sumaré buscar recursos para essa ampliação. A luta pela água, “toda semana íamos atrás da água, o DAE de Sumaré não estava preparado para a explosão do bairro. Faltava água, eles bombeavam água da represa do Horto, por isso tínhamos uma água barrenta. Quando eles acordaram o bairro já estava grande, e isso foi na época da emancipação da cidade” lembra Carlão.
A história do Jardim Amanda é longa, quando estavam descarregando os postes de iluminação aqui, os trabalhadores da CPFL disseram que não haveria luz por aqui porque ainda era fazenda e só tinha pasto.
O pessoal soltava gados no loteamento e eles comiam as roupas do varal, ai vinham aqui reclamar comigo porque eu era representante do bairro, recorda.
Antonio do Fumo e eu íamos à Caprioli solicitar e reivindicar ônibus para o bairro. Foram cinquenta visitas para conquistarmos esse direito. Hoje o bairro está à mil maravilhas.