Câncer de mama: manifestação cobra acesso a tratamento aprovado no SUS. Meta é facilitar medicações aos pacientes
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Pacientes oncológicas e representantes da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) realizaram nesta quarta-feira (9) manifestação, em frente ao Ministério da Saúde, em Brasília, em prol do acesso a tratamentos para a doença em estágio avançado e metastático via Sistema Único de Saúde (SUS) já aprovados, mas ainda não disponibilizados.
O objetivo, segundo a Coordenadora de comunicação da Femama, Mely Paredes, foi sensibilizar a pasta a promover o acesso a medicamentos que já constam no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do câncer de mama, conhecido como PCDT Rosa, publicado em dezembro do ano passado.
“A função desse protocolo, a razão dele existir é que ele padroniza e regulamenta todas as linhas de cuidado do câncer de mama, com todas as medicações de cada linha de tratamento. A gente tinha medicações que tinham sido incorporadas em 2021 e 2022 para câncer de mama metastático e avançado que não eram disponibilizadas para os pacientes porque não tinha regulamentação”, explicou Mely.
A mobilização desta quarta-feira faz parte da campanha PCDT Rosa: quantos passos faltam?, que faz alusão à caminhada pelo acesso ao tratamento para câncer de mama, colocando em passos dados o tempo de aprovação e a disponibilização das terapias na rede pública.
“Em 5 de junho deste ano, completaram-se seis meses da publicação do documento e o acesso às medicações para tratamento de câncer de mama avançado e metastático ainda não acontece. O que acontece com essas pacientes? Não é que elas ficam sem tratamento. Elas recebem os tratamentos disponíveis dentro dos centros de saúde, mas que não são os mais adequados.”
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